AS PRINCIPAIS AMEAÇAS E DEFESAS PARA A SEGURANÇA DIGITAL

Entre janeiro e março deste ano, o número de brasileiros utilizando a internet chegou a 143,5 milhões de usuários, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o faturamento do e-commerce cresceu 41% somente em 2020. Foram mais de 194 milhões de pedidos efetuados, que somaram R$ 87,4 bilhões no período.

Os números acima impressionam, mas tamanha inserção das interfaces digitais nas tarefas do dia a dia também tem os seus riscos, como a vulnerabilidade a ataques. Logo, investir em segurança digital se tornou cada vez mais importante.

Segundo a consultoria Gartner, hoje, a segunda maior fonte de riscos para as empresas é a cibersegurança.


 


O que é segurança digital?

Você já deve ter ouvido falar em cibersegurança, segurança digital ou segurança cibernética. Os termos se referem ao segmento de TI responsável por prevenir e bloquear as diversas ameaças no ambiente digital. Os golpes têm como alvos os ativos digitais que, uma vez perdidos, podem comprometer cadeias inteiras de negócios.

Entre as atividades e procedimentos para manter a proteção dos sistemas e dados particulares armazenados nos computadores ou em servidores, podemos citar exemplos como: firewalls, criptografia, sistemas de detecção de invasão e outros mecanismos de controle.

Agora, fique por dentro dos principais tipos de ameaças, assim como das melhores medidas para continuar conectado de forma segura:


 5 tipos de ameaças digitais


1. Backdoor

Os backdoors são arquivos de monitoramento instalados no computador que representam uma ameaça, pois o invasor consegue o acesso de senhas e disparo de e-mails, além de poder visualizar as informações do PC. Para a sua proteção, o usuário deve ser cauteloso ao abrir e-mails suspeitos, o que não impede que o backdoor seja ativado por meio de softwares, vírus ou malwares.

2. Manipulação de URL

A identidade das páginas também possui risco de falsificação e é importante ficar sempre atento às URL’s. Esse tipo de ataque tem como estratégia conseguir autorizações de acesso ao servidor para controlar sites e acessar informações estratégicas ou roubar dados. Diferenças nos endereços mais acessados podem ser observadas; nesses casos, os endereços devem ser evitados pois podem ter sido invadidos, gerando um ambiente inseguro.

3. Phishing

O phishing é uma ameaça eficiente em evitar as defesas tradicionais de rede. É difícil notar quando eles surgem, pois se ofuscam em pacotes, criptografia, cargas de diversas fases e DNS de fluxo rápido. O phishing pode chegar por meio de um link ou no anexo de um e-mail de aparência confiável. Esse tipo de arquivo capta as informações fornecidas durante o uso do computador ou outro dispositivo.

4. Spoofing

Com objetivo similar ao phishing, o spoofing atua na falsificação de IP, levando o usuário a um ambiente sem segurança. Uma boa dica é ficar sempre atento à padronização dos e-mails e sites, pois uma interface diferente do ambiente comum pode indicar uma reprodução maliciosa.

5. Ataque DoS

Tipo de ameaça que busca indisponibilizar serviços e operações por meio de ataques a servidores e computadores. Assim, o invasor pode atuar sem ser interrompido. Deve ser dada atenção aos parâmetros de segurança menos rígidos, pois os ataques podem ocorrer com a saturação dos sistemas. O ataque DoS cria solicitações de serviços em um nível elevado a ponto de gerar essa indisponibilidade.


5 maneiras de se proteger de ciberataques


1. Backup

backup é o sistema tradicional de criar cópias de algum banco de dados ou mesmo de computadores. Todo tipo de usuário pode criar seus próprios backups e salvá-los na nuvem, em servidores, pen drives ou HD’s externos, garantindo que caso os dados sejam roubados ou danificados, exista uma cópia dos arquivos para dar continuidade em sua operação.

2. Antivírus

Eles são programas criados para detectar e eliminar vírus e malwares dos computadores e redes. Buscam por vulnerabilidades nos sistemas, agindo como espiões, e podem variar em modelos e eficiência. A indicação é adotar um antivírus adequado ao equipamento e que atenda às necessidades da empresa.

3. Assinatura digital

A assinatura digital é uma tecnologia certificada para autenticar documentos eletrônicos. Ela utiliza chave criptográfica para identificar os signatários, proteger a informação e dar validade jurídica. Sua utilização garante que o acesso a documentos e ambientes digitais não sejam fraudados.

4. Criptografia

A criptografia tem o objetivo de impedir que dados armazenados sejam lidos, possibilitando a transmissão segura com uma senha específica. Ela age como uma segurança extra, pois ainda que o invasor capture um dado, ele não conseguirá acessar seu conteúdo.  

5. Plano de respostas a incidentes

É um processo descrito pela TI de uma empresa com o objetivo de executar ações para responder falhas de segurança como violação de dados, adulteração na política de segurança ou mesmo um ciberataque. No plano, devem constar as etapas de preparação, identificação, contenção, erradicação, recuperação e lições aprendidas.


Lembramos que as ameaças evoluem com o avanço tecnológico. Por isso, recomendamos controles de proteção que analisem variáveis em tempo real e a adoção de protocolos de segurança baseados em automação, inteligência artificial e machine learning.