COMO TRANSFORMAR DADOS EM CONHECIMENTO SE TORNOU ESSENCIAL NOS NEGÓCIOS

O agrupamento eficaz de uma grande quantidade de dados junto a um alto nível de inteligência, em tempo real, possibilitou melhorias imediatas no funcionamento da sociedade. A geração de itinerários identificados pelo Waze e o Maps, da Google, por exemplo, consegue identificar rotas alternativas e auxilia na tomada de decisões dos motoristas ao redor do mundo. 

 

Mover-se com segurança se tornou acessível graças a capacidade analítica do big data e, desde a chegada do Uber ao Brasil em 2014, a maneira de se locomover virou um negócio que se expandiu em toda parte, transformando a maneira das pessoas irem aos seus destinos dentro das cidades.  

 

A vida nas empresas também mudou muito com o avanço do big data. Neste artigo, você irá acompanhar como os dados são utilizados para gerar conhecimento essencial na tomada de decisões e na criação de estratégias. Vamos lá? 

 

A diferença entre dado e informação 

 

Dado e informação são termos complementares. Um dado é uma informação solta, como o e-mail de um contato aleatório que pode ou não determinar valor para uma companhia. Em um patamar acima ao dado, a informação requer o avanço e processamento do dado junto a outros dados. A correlação entre eles deve ser interpretada até que seja obtido um significado relevante a ser utilizado para algum objetivo. Assim, uma informação relevante é gerada. 

 

Como o business intelligence complementa o big data 

 

Em 2020, a International Data Corporation (IDC) previu para aquele ano mais de 59 zetabytes de dados criados, capturados, copiados e consumidos no mundo, com estimativa de crescimento de 26% ao ano até 2024. Para converter o big data e atribuir sentido a toda essa informação, as empresas encontram na coleta e no processamento de dados o business intelligence (BI) uma espécie de bússola para estabelecer melhores estratégias. 

 

O BI minimiza riscos e embasa decisões de negócios porque serve como uma ponte entre as informações e o conhecimento, possibilitando que um e-mail possa ser contextualizado e, conforme os demais dados apontem, possa ser identificado como um contato essencial para o fechamento de um grande negócio, por exemplo.  

 

As vantagens do bom uso do BI  

 

Em busca de tornar uma operação mais eficaz, a coleta de dados organizada e com análise pode monitorar a produtividade das máquinas e/ou funcionários de uma empresa, identificando falhas e apontando oportunidades para o gerenciamento operacional.  

 

Já o processamento do histórico de um padrão de mercado pode identificar tendências para o futuro. Analisadas junto ao padrão de comportamento do consumidor, ambas permitem que gestores criem estratégias mais inteligentes com melhores resultados. 

 

O propósito de aplicar a transformação digital em um negócio é agregar valor ao cliente e à cadeia de serviços prestados. A implementação de indicadores traçados pelo BI pode ajudar a promover melhorias, como rotinas de gestão e a criação de um novo portfólio de produtos para aumentar os lucros. 

 

Os dados estão em toda parte 

 

Com a popularização do home office e o aumento da quantidade de pessoas conectadas à internet, o volume de dados cresce exponencialmente. O grande desafio é selecionar os dados mais importantes e torná-los aplicáveis aos negócios 

 

A coleta de dados se torna ainda mais relevante quando as companhias os utilizam como parte de sua rotina, o que deixou de ser uma diferencial para se tornar uma necessidade. Porém, é importante que o plano de dados esteja de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), marco regulatório voltado para?a privacidade e a proteção de informações pessoais e sensíveis. 

 

Ferramentas adequadas à coleta de dados como o Google Analytics, em se tratando de websites, permitem conexões com softwares de automação de marketing. Uma opção muito utilizada para processar um alto número de informações é o UpMiner. A partir de palavras-chave, ele busca informações estratégicas em diversas fontes de dados na web e permite criar gráficos e relatórios que possibilitam a análise estratégica.  

 

Outro bom programa é o Ion, que é focado na interatividade do usuário e permite a criação de conteúdos interativos como websites, e-books e outros recursos, garantindo o acesso aos dados dos usuários. A variedade de plataformas e possibilidades cresce a cada dia. 

 

Aplicando os dados no negócio 

 

Um bom start para aplicar o big data em uma empresa começa com o mapeamento, a estruturação e a definição do local de armazenamento dos dados. Em seguida, o diagnóstico completo, alinhado aos objetivos estratégicos, permite que se monte um projeto com plano de ação seguido de etapas que vão desde a concepção e coleta até a análise e a integração dos dados. 

 

Uma vez definido o ambiente em que o conhecimento adquirido dos dados será implementado, devem ser avaliados, além das rotinas internas, os fatores que vão do desempenho da ferramenta ao suporte prestado pelo desenvolvedor do produto. 

 

Que tal otimizar a gestão de estoque ao suprir a disponibilidade dos produtos sem gerar gastos imprevistos de armazenamento e evitar perdas? 

 

Com base nos dados, é possível prever demandas e calcular adequadamente um estoque mínimo e médio. Já a coleta de informações sobre o consumidor possibilita criar planos de ação baseados em perfil, histórico e interações, que são uma fonte de conteúdo para a personalização de todo o atendimento.  

 

Essas e muitas outras funções são aplicáveis aos dados. A atenção a essas dicas e seu aprofundamento é o caminho para as companhias otimizarem suas rotinas e agregarem maior valor aos negócios.